DOZE DE MAIO
É o dia do Enfermeiro,
Um grande dia,
Para os que ainda têm Saúde,
E no banco dinheiro...
Um dia desconhecido por muitos,
E comemorado por poucos;
O dia do reconhecimento anônimo.
Portanto,
Não é preciso folhear o calendário
Para se ter tanta certeza;
Pois esse dia não difere dos outros;
Não é preciso divulgar em jornais,
Nem em coluna semanais,
Pois esse dia a gente só sabe depois...
Não é preciso nem dizer por aí,
Ele é Enfermeiro;
Para não deixa-lo de ser confundido.
Não é preciso usar roupas brancas,
Para não tingir a situação da Saúde.
Não é preciso usar mais aquele anel,
Não escrever jamais ilegível,
Nem usar estetoscópio no pescoço,
Para não ser apelidado de Doutor.
Não é preciso fazer poesia alguma,
Para a gente não ter que declarar,
Tanta angustia e tanta humilhação...
Não é preciso juro, homenagens não;
Nem na Rádio nem na televisão,
Para não inibir a ação desta bula.
Mas é preciso lembrar, é preciso,
Que num lugar qualquer, existe alguém;
Independente de bolos e parabéns,
Fazendo sacrifício em nome da VIDA;
QUÉM?
Lair
Zomar-poeta DU coração