terça-feira, 1 de maio de 2012



DOZE DE MAIO



É o dia do Enfermeiro,

Um grande dia,

Para os que ainda têm Saúde,

E no banco dinheiro...

Um dia desconhecido por muitos,

E comemorado por poucos;

O dia do reconhecimento anônimo.

Portanto,

Não é preciso folhear o calendário

Para se ter tanta certeza;

Pois esse dia não difere dos outros;

Não é preciso divulgar em jornais,

Nem em coluna semanais,

Pois esse dia a gente só sabe depois...

Não é preciso nem dizer por aí,

Ele é Enfermeiro;

Para não deixa-lo de ser confundido.

Não é preciso usar roupas brancas,

Para não tingir a situação da Saúde.

Não é preciso usar mais aquele anel,

Não escrever jamais ilegível,

Nem usar estetoscópio no pescoço,

Para não ser apelidado de Doutor.

Não é preciso fazer poesia alguma,

Para a gente não ter que declarar,

Tanta angustia e tanta humilhação...

Não é preciso juro, homenagens não;

Nem na Rádio nem na televisão,

Para não inibir a ação desta bula.

Mas é preciso lembrar, é preciso,

Que num lugar qualquer, existe alguém;

Independente de bolos e parabéns,

Fazendo sacrifício em nome da VIDA;

QUÉM?

                Lair Zomar-poeta DU coração


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